terça-feira, 29 de novembro de 2016
“Sobrevivi porque segui os protocolos de segurança”, diz sobrevivente do voo da Chapecoense
“Sobrevivi porque segui os protocolos de segurança. Diante da situação, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar. Coloquei as malas entre as minhas pernas para ficar em posição fetal, que é o que se recomenda em acidentes”, teria dito Tumiri em entrevista à Fox Sports da Argentina. A informação também foi publicada pelo site argentino “Toda Pasión”.
Além de Tumiri, se salvaram no voo fatal a também tripulante Ximena Suarez, o jornalista Rafael Henzel e três jogadores da Chapecoense: o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Follmann e o zagueiro Neto.
Ao todo, 77 pessoas estavam na aeronave, que saiu de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, e rumava para Medellín, na Colômbia. O número foi confirmado pela Unidade Nacional para Gestão de Risco e Desastre da Colômbia, quando houve o anúncio do fim das buscas.
“O balanço é o seguinte: seis pessoas feridas e 71 pessoas falecidas. O total era de 77 pessoas. O balanço final foi ajustado já que quatro pessoas não viajaram de última hora. Pode-se dizer que foi uma das operações mais rápidas que já fizemos, com logística aérea a terrestre”, afirmou Carlos Iván Marquéz Pérez, líder do grupo de busca.
O acidente aconteceu na madrugada desta terça-feira (29) a cerca de 30km do aeroporto de Medellín. A provável causa é pane elétrica por falta de combustível no avião.