As atividades presenciais nos órgãos da administração direta e indireta do Governo do Rio Grande do Norte serão ampliadas de forma gradual nas próximas semanas. O Plano de Ampliação da Jornada de Trabalho Presencial do Poder Executivo Estadual foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) deste sábado (8).
O documento estabelece os protocolos e o cronograma de retorno às repartições de servidores e empregados públicos, bolsistas e estagiários. Os servidores comissionados, por sua vez, já voltaram ao trabalho presencial desde o dia 03 de agosto, conforme determinou o decreto nº 29.886, publicado no dia primeiro de agosto.
CONDIÇÕES DO RETORNO
Além dos critérios de essencialidade dos serviços, o Plano estabelece que servidores com idade igual ou superior a 60 anos e/ou com comorbidades não deverão retornar às atividades presenciais, permanecendo em regime de teletrabalho. Os servidores e demais colaboradores que residirem com pessoas do grupo de risco também não deverão retornar.
Estima-se que mais de 16 mil servidores públicos estaduais das áreas administrativas voltarão à jornada de trabalho presencial. O retorno também está condicionado à observação de alguns indicadores como a taxa de ocupação dos leitos abaixo de 80%; a taxa de transmissão R(t) abaixo de 2,0; a redução diária do número de óbitos; e a redução de casos confirmados diariamente.
A varejista Máquina de Vendas, controladora da rede Ricardo Eletro, protocolou nesta sexta-feira um pedido de recuperação judicial. A companhia, que tem dívidas superiores a R$ 4 bilhões, também anunciou o fechamento de suas 300 lojas físicas
Em relação a essa última corrente de fake news, uma pesquisa conduzida pela Universidade Radboud, na Holanda, concluiu que a BCG é segura e não aumenta o risco de Covid-19. Os resultados do estudo foram publicados na última quarta-feira (5) no periódico Cell Reports Medicine.
A vacina BCG foi originalmente desenvolvida contra a tuberculose, mas tem um efeito estimulante geral no sistema imunológico. Por isso, ajuda na prevenção de outras doenças infecciosas.
O estudo 300BCG, como foi chamado, considerou um grupo de voluntários que recebeu a vacina entre abril de 2017 e junho de 2018 e outro que não tomou o imunizante. O objetivo desse trabalho era determinar a diferença na resposta imune das pessoas de uma forma geral, mas, com a pandemia de Covid-19, os cientistas decidiram incluir a infecção pelo novo coronavírus na análise.
Comparando os dois grupos, os cientistas perceberam que aqueles que receberam a vacina BCG não apresentaram mais sintomas, tampouco adoeceram com mais frequência. No caso dos que tiveram Covid-19, o quado não evoluiu para a forma grave. Além disso, o estudo indica que menos voluntários vacinados desenvolveram a infecção pelo novo coronavírus — e, se desenvolveram, a incidência de fadiga extrema foi menor.
Os pesquisadores destacam que os resultados eram esperados, dados os efeitos bem conhecidos do imunizante em pessoas saudáveis. "É muito importante confirmar que alguém vacinado com a BCG não apresenta nenhum aumento dos sintomas durante a pandemia de Covid-19", disse Mihai Netea, coautor do estudo, em comunicado.
O especialista também destaca que o estudo tem limitações e não significa que a BCG protege contra o novo coronavírus. "Embora vejamos menos casos nas pessoas que foram vacinadas com a BCG, apenas os estudos (...) em andamento podem determinar se essa vacina pode ajudar contra a Covid-19", ponderou Netea.
Fonte: Revista Galileu - @plantaocaico