
O Instituto Butantan deve comunicar na próxima segunda-feira (18) que todos os acordos com cidades estão cancelados. Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas, todas as doses da Coronavac serão entregues ao Ministério da Saúde assim que a Anvisa aprovar o uso emergencial ou o registro da vacina.
Segundo noticiou a CNN, a agência discute neste domingo (17) o pedido para que as 6 milhões de doses já prontas do imunizante sejam autorizadas para o uso de grupos específicos no país.
Cerca de 184 municípios estavam interessado em adquirir diretamente a Coronavac, dentre eles Curitiba, Belo Horizonte e o Rio de Janeiro. Na Bahia, cidades como Amargosa, Itaberaba, Vera Cruz e Mutuípe anunciaram a assinatutra de acordos junto ao instituto paulista. Estas doses agora serão distriuídas por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
“O critério é populacional. Todos os estados vão receber da mesma maneira. O acordo com os municípios era para o caso de o Ministério se recusar a comprar a vacina, mas como firmamos a parceria isso não vai acontecer”, disse Dimas Covas.
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A indústria de energia solar está radiante. Ela conseguiu bater recordes em 2020, enquanto alguns setores da economia tiveram dificuldades por causa da pandemia. A instalação de painéis solares cresceu 70% no ano passado, gerando 7,5 gigawatts –o que representa quase metade da hidrelétrica de Itaipu.
Tanto o comércio como casas estão optando pela instalação de placas de captação de energia solar para reduzir a conta de luz. Um exemplo: o Cadeg, mercado municipal do Rio de Janeiro, instalou 5.000 placas fotovoltaicas no telhado em 2018, o que permitiu poupar R$ 900 mil na conta de luz.
Por mais que 2020 tenha sido um ano bom para a indústria, vale dizer que foi só a cereja de um bolo que vem crescendo há 10 anos. Isso porque o preço dos equipamentos caiu quase 90% por causa de facilidades dadas pelos governos, deixando essa tecnologia cada vez mais acessível aos consumidores em geral.
A incidência de raios solares no território brasileiro também favorece a produção. Enquanto a Europa conta com uma capacidade limitada a 10% de produção, aqui no Brasil esse número triplica graças à posição geográfica do país. Isso sem contar facilidade econômicas: há 70 linhas de crédito (públicas e privadas) para quem quer investir nesse tipo de energia.
Perspectiva de crescimento em 2021
Embora tanto especialistas como a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) estejam evitando projeções para 2021, a expectativa é de que o sol há de brilhar mais uma vez neste ano.
Em outubro de 2020, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) divulgou um comunicado dizendo que muitos países pretendem diminuir a emissão de carbono na próxima década e, por ser uma fonte de energia renovável (ou seja, que é naturalmente abastecida), a geração solar deve se firmar como a “rainha da eletricidade” graças ao crescimento global de 12% ao ano. Aqui no Brasil, a tendência é acompanhar esse crescimento.
Está tramitando em carácter de urgência na Câmara dos Deputados o projeto de lei 5829/19, que beneficia consumidores que geram a própria energia elétrica, sobretudo a partir de fontes renováveis (solar, eólica, biomassa), e injetam o excedente na rede de distribuição local.
Além disso, as casas do programa federal Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa, Minha Vida) também devem contar com o sistema de energia solar.
CNN Brasil - @plantaocaico
crédito: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP
A produção industrial da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, teve início nesta sexta-feira (15/1) no Distrito Federal. A informação foi confirmada pela farmacêutica União Química, responsável pelo imunizante na América Latina.
Apesar da produção local, inicialmente, as doses serão exportadas para países que já registraram o imunizante, como Argentina e Bolívia. Para a distribuição e uso em território nacional, é necessário que a empresa tenha autorização da Anvisa, que recebeu o pedido de realização de testes em 29 de dezembro.
Além da russa, no DF, a Universidade de Brasília (UnB) foi responsável pelos testes da vacina chinesa Coronavac.
Antes de pedir o uso emergencial da vacina no Brasil, primeiramente é necessária a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para início do estudo clínico. Autoridades russas anunciaram que entrariam, nesta semana, com solicitação para aplicação da Sputnik V no país, mas, até o momento, a Anvisa não liberou a etapa anterior.
“Assim que tivermos a autorização da fase 3, entraremos com pedido emergencial. Negociamos com RDIF (sigla em inglês para Fundo Russo de Investimento Direto) 10 milhões de doses da Sputnik V para o Brasil no primeiro trimestre deste ano”, disse Rogério Rosso.