Menos de 10 dias após o começo da vacinação contra a Covid-19 em caráter emergencial no Brasil, o Ministério da Saúde decidiu mudar o plano de imunização. Em documento publicado na segunda (25/1), os grupos nos quais estavam discriminadas as prioridades foram substituídos por apenas um.
O grande grupo conta com cerca de 77 milhões de pessoas. “Optou-se pela priorização de: preservação do funcionamento dos serviços de saúde, proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves e óbitos, seguido da proteção dos indivíduos com maior risco de infecção e a preservação do funcionamento dos serviços essenciais”, diz o documento.
Composto por profissionais da saúde, idosos e deficientes institucionalizados e indígenas aldeados, o primeiro grupo segue sem alterações. O que muda são os seguintes, que não estarão mais divididos por ordem de prioridade. O plano do governo consiste em adaptar a fila conforme a disponibilidade de doses, definindo quem serão os próximos a partir do quantitativo de imunizantes.
Além das prioridades já previstas na versão anterior do plano, foram adicionados os trabalhadores industriais e portuários. A nova versão detalha os serviços considerados essenciais: os de transporte coletivo e rodoviários de carga (metroviário, ferroviário, coletivo rodoviário de passageiros, transporte aéreo e aquaviário, caminhoneiros, trabalhadores portuários e industriais). Pessoas com síndrome de Down também foram incluídas como indivíduos com fatores de risco.
As gestantes poderão ser imunizadas, desde que liberadas por médico que prescreva a vacina. O documento também faz ponderações quanto a pessoas transplantadas e com doenças reumáticas.
Confira a lista completa de populações prioritárias:
Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas;
Pessoas com deficiência institucionalizadas;
Povos indígenas vivendo em terras indígenas;
Trabalhadores de saúde;
Pessoas de 60 anos ou mais;
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas;
Povos e comunidades tradicionais quilombolas;
Pessoas com comorbidades;
Pessoas com deficiência permanente grave;
Pessoas em situação de rua;
População privada de liberdade;
Funcionário do sistema de privação de liberdade;
Trabalhadores de educação;
Forças de segurança, salvamento e Forças Armadas;
Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros;
Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário;
Trabalhadores de transporte aéreo;
Trabalhadores de transporte de aquaviário;
Caminhoneiros;
Trabalhadores portuários; e
Trabalhadores industriais.
Metrópoles - BG - @plantaocaico
A Petrobras vai reajustar o preço da gasolina e do diesel a partir desta quarta-feira (26). Segundo a estatal, o preço médio da gasolina vai aumentar R$ 0,10, para R$ 2,08. Isso significa uma alta média de 5,05%. O último aumento da gasolina foi anunciado em 18 de janeiro.
Para o diesel, o avanço no preço médio é de R$0,09, aumento quase 5%, para R$ 2,12. O reajuste acontece em meio às especulações de que os caminhoneiros podem da começar uma greve no país durante o próximo mês.
Para a Petrobras, os valores têm como referência os preços de paridade de importação e, assim, acompanham as mudanças de valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o aumento anunciado pela estatal está abaixo do necessário, o que prejudica a concorrência. Para a associação, o reajuste deveria ser de de R$ 0,34 no diesel e de R$ 0,2310 na gasolina.
Em nota, a Petrobras disse que os preços da gasolina e do diesel vendidos na bomba dos postos revendedores não é o mesmo valor cobrado nas refinarias. Até chegar ao consumidor, são incluídos tributos, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores.
Fonte: Exame - @plantaocaico

A Alphabet Inc., empresa que controla o Google, anunciou nesta sexta-feira que está encerrando o projeto Loon. A iniciativa tinha como objetivo desenvolver um sistema de balões para levar internet rápida para locais remotos do planeta.
A versão atual do sistema estava apta a entregar cobertura de internet móvel a uma área de 11 mil quilômetros quadrados. Isso é 200 vezes maior do que uma torre de telefonia celular tradicional.
Apesar de parecer promissor, o maior problema para o projeto é aquele que afeta a maioria das ideias pioneiras: o dinheiro.
E embora a empresa tenha encontrado vários parceiros dispostos a participar da jornada, não conseguiu identificar uma forma de manter os custos baixos o bastante para criar um negócio sustentável a longo prazo.
@plantaocaico