De acordo com informações, o jovem Matheus sofreu cerca 4 tiros pelo corpo que atingiram o abdômen, tórax, Genital e uma das pernas da vítima. O mesmo foi encaminhado para o centro cirúrgico do Hospital Regional do Seridó.
O fundo contratou nomes como: Augusto Castro da MC3 Producoes, o empresário baiano Léo Goes e Bete dezembro de Manaus para administrarem os shows do embaixador.
Além dos atrasos, muitos profissionais também relatam que estão com férias atrasadas. Até o momento, as empresas não deram nenhuma previsão de pagamento, que deveria ter sido efetuado do 5° dia útil do mês.
Sandoval Lopes, presidente do Sindicato das empresas Jaguaribe e da JMT, explicou que o retorno deve acontecer imediatamente após o pagamento. “Isso vem ocorrendo todo mês. Desde que tenha a garantia do pagamento, os trabalhadores retornam” explicou.
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De acordo com o delegado de Macaíba, Cidorgeton Pinheiro da Silva, responsável pelas investigações na cidade desde março de 2019, as disputas por determinados territórios entre uma facção de atuação nacional (Primeiro Comando da Capital) e outra de atuação local (Sindicato do RN) têm gerado os conflitos criminosos. Segundo ele, um diferencial de Macaíba em relação aos outros municípios é o fato de que uma das lideranças nacionais do PCC é natural da cidade: Gilmar Pinheiro Feitoza, o Cigano, um dos braços direitos dos principais nomes da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, atualmente preso numa unidade federal.
“Nosso problema hoje em Macaíba é a questão do domínio territorial. A facção de São Paulo, em alguns locais do RN, surgiu dentro dos presídios. A daqui de Macaíba não, ela tem ligação direta com os líderes lá de SP, porque um macaibense é vinculado ao líder maior dessa facção e em razão disso houve uma logística maior para os criminosos daqui”, comenta.
Segundo investigações do Minist ério Público de São Paulo, Gilmar Feitoza era um dos principais líderes da facção paulista. Ele foi preso pela Polícia Federal em março de 2016, numa ação que prendeu outras 28 pessoas e apreendeu meia tonelada de cocaína e 29 toneladas de maconha, além de armas e munições. Com a prisão dele, o irmão dele, Francisco Canindé, “Chico do PCC”, tinha em mãos uma lista de nomes de agentes públicos que deveriam a ser executados após a transferência de Marcola para uma penitenciária federal. No entanto, Chico foi morto em outubro de 2019, em contronto com a Polícia, mais especificamente com a Rota.
“Ficou uma pressão para que houvesse uma retaliação, assassinato de autoridades, agentes penitenciários. O Gilmar era o braço direito do Marcola nas ruas. Depois ele foi preso pela PF e estava incumbido de cobrar aos integrantes da rua para executar essas missões. Com a ida dele para o sistema federal, essa missão ficou a cargo do Francisco”, disse à época à TV Band o promotor Lincoln Gakiya, que atuava no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Segundo a Polícia Civil do RN, esse elo entre Gilmar e membros da facção paulista em Macaíba facilita um fenômeno de “intercâmbio” de criminosos do RN.
“Alguns, quando se destacam com reincidência de crimes, que sabem que estamos na iminência de pegá-los, vão para São Paulo, passam um tempo e voltam”, comenta. “Não é uma migração, é um refúgio, algo sazonal em razão da reincidência de crimes graves de uma determinada célula”, acrescenta.
Em Macaíba, há “zonas sensíveis” que comumente são alvos de troca de tiros e briga por expansão de territórios entre as facções. Segundo a Polícia Civil, os locais são Villar de Cima, Baixa, Vila São José, Residencial Campinas, Alfredo Mesquita, Morada da Fé e Mangabeira.
“Essa disputa territorial se dá para fins de tráfico de drogas. O que sustenta essas organizações criminosas é isso. É muito rentável, são quantidades virtuosas que circulam em Macaíba. A área rural é extensa, eles utilizam muitas granjas. Em razão da localização geográfica da cidade, ela permite que diversos ramos de criminosos venham para cá. Não é só tráfico. O maior desmanche de veículos do RN pegamos esse ano. Eram centenas de veículos aqui”, acrescenta Cidorgeton Pinheiro.
Na avaliação do delegado, o acirramento no combate entre as facções, que buscam poder, território e domínio sob o tráfico de drogas na região, além da localização geográfica da cidade, que fica na intersecção entre três grandes municípios da Grande Natal, fez crescer os índices de criminalidade em Macaíba.
“Atribuo a acentuação entre a rivalidade nas facções. A maioria das pessoas que está morrendo na cidade é ligada a facções criminosas e a rivalidade entre eles”, aponta. As brigas entre essas duas facções têm se tornado constante nos últimos anos em várias regiões da Grande Natal. Os combates são fruto de uma guerra que nasceu nos presídios, mais especificamente em 2017, na rebelião em Alcaçuz, quando 27 detentos foram assassinados na maior chacina da história do sistema penal do RN.
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Com uma extensa agenda administrativa, prefeitos da região do Seridó, vinculados a Associação dos Municípios da Microrregião do Seridó Oriental, estão em Brasília. O primeiro compromisso foi na Confederação Nacional dos Municípios, nesta segunda-feira (10). O presidente da AMSO, Fernando Bezerra, que é prefeito de Acari, ao lado dos prefeitos Cletson de Equador, Jane Maria de São Vicente, Dr. Tiago de Parelhas, foram recebidos pelo prefeito de Santana do Seridó, Hudson Pereira, que compõe a diretoria da CNM.