💉 Oito em cada dez pessoas que morreram de covid-19 no Brasil não receberam nenhuma dose da vacina, revela levantamento feito a pedido do UOL pela Info Tracker, plataforma de dados da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista). Desde março, quando a segunda dose do imunizante passou a ser aplicada entre os brasileiros, as mortes pela doença despencaram 94%.
Entre 1º março e 15 de novembro deste ano, 306.050 pessoas morreram de covid no Brasil. Em 79,7% dos casos (243 mil), as vítimas não haviam tomado nenhuma dose da vacina. O número despenca para 32 mil (10,7%) entre aqueles que morreram após completar o ciclo vacinal e para 29 mil (9,7%) entre os que tomaram apenas uma dose.
O número de óbitos no mês de outubro entre vacinados (3.293) superou o de não vacinados (2.000). Essa diferença pode passar a impressão equivocada de que dá no mesmo se imunizar ou não, diz um dos coordenadores da Info Tracker, o professor da Unesp Wallace Casaca.
As 3.293 pessoas que morreram em outubro faziam parte de um universo de 130 milhões de adultos já totalmente imunizados, ou 25 pessoas para cada 1 milhão de habitantes. Já os 2.000 mortos entre os 27 milhões de adultos não imunizados equivalem a 74 vítimas para cada milhão, ou seja, quase o triplo.
A quantidade de pessoas internadas depois de contrair covid segue proporção parecida: dos 981 mil internados, 802 mil (81,7%) não haviam tomado nenhuma dose da vacina, enquanto foram apenas 93 mil internações (9,6%) entre quem recebeu as duas doses ou a dose única do imunizante. Os internados após uma dose da vacina somaram 85 mil (8,7%).
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Segundo o Guia do Parlamentar, a Casa prevê o ressarcimento entre as despesas para exercício do mandato (que vão de correio a passagens aéreas) de “combustíveis e lubrificantes”. Nesse item, estabelece apenas um limite para uma cota mensal – 300 litros de gasolina ou 420 litros de álcool. Não há, entretanto, restrições ou teto de valores que podem ser ressarcidos para esse tipo de despesa.
Com os reembolsos conseguidos, alguns dos parlamentares chegaram a receber, em apenas um mês, quantias que chegaram a quase R$ 71 mil. Foi o caso do atual ministro-chefe da Casa Civil, o senador licenciado Ciro Nogueira (PP-PI), que em julho de 2018 gastou R$ 93.419,30 via cota parlamentar – e 76,8% desse total foi para abastecimento de aviões.
Nogueira declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018, ser detentor de 95% da aeronave PT-WSX, tipo BE20, fabricante Beech Aircraft, modelo B200, série BB1266, com ano de fabricação 1987, no valor de R$ 2.850.000.
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